segunda-feira, fevereiro 23, 2009

De adulto a criança; a passagem ideal.

A passagem de criança a adulto não é a liberdade, sem responsabilidades e a diversão. É extremamente o contrário. Nessa passagem, ganhamos limites (físicos e psicológicos), grandes responsabilidades que, por vezes, trazem grandes tristezas e sobretudo, saudades e desejos de crescer, mas de crescer ao contrário. de gostar de novo, do que parece infantil e monótono. É a saudade do que havia e já não há. É a vontade de ter apreciado pequenas coisas que não apreciámos, é a qualidade de saber que não se devia viver a pensar no futuro, mas no presente, tão belo e inocente, alegre e descontraído, duma criança. É o defeito do cinismo, da inveja, do rancor e de muitas outras coisas que ganhamos, ao apercebermo-nos que para nos incorporarmos na sociedade dos "grandes", temos de agir como camaleões, mudar quem nós somos para não sermos julgados. Por isso, basta um camaleão, sem medos e que viveu a sua infância a pensar no presente, que não tem medo de ser cor-de-rosa no meio do preto para mudar o mundo

terça-feira, fevereiro 12, 2008

Desperdício de espaço.

Como dizia Carl Sagan: "Se não existe vida fora da terra, então o universo é um grande desperdício de espaço"


É tão estranho pensar que, no meio disto tudo, deste espaço enorme com inúmeras constelações de milhões e milhões de anos em que nasceram planetas, morreram estrelas, no meio deste espaço infinito com lindíssimas e exuberantes galáxias de todas as cores estamos sós.

Apenas existe um planeta mínimo, onde nem todas as pessoas têm capacidade para amar, para dar valor ao que possuem, quando as pessoas que pouco ou nada têm, dão o devido valor às coisas.

Têm tudo sem precisar de trabalhar ou esperar pelas coisas, e quando finalmente lhes é dado o que tanto pediam, no dia seguinte esquecem-se delas, simplesmente deixam-nas para o lado, e se alguém lhes aponta esse defeito, choram sem perceber porque lhes dizem isso, mas no fundo sabem o porquê.

Tentam mudar mas não conseguem, desistem e esperam que lhes dêem mais e mais, e cometem vezes sem conta o mesmo erro, ouvindo vezes sem conta o mesmo comentário, chorando vezes sem conta pela mesma razão, e voltando a repetir o erro, vezes sem conta, formando um ciclo vicioso.

Assusta-me, simplesmente assusta-me, mas o que mais me assusta é identificar-me plenamente com eles. Repito o ciclo vicioso e penso porque razão não consigo mudar.

No meio deste universo infinito, que cada vez se expande mais, com inexplicáveis e lindíssimos fenómenos, tem de haver um único planeta, num sistema em contínua expansão, um planeta em que as pessoas se respeitem, em que não existam as cenas vergonhosas que se passam continuamente neste planeta vergonhoso, que não se assista a todos os actos terroristas, enganosos, assassínios, a que se assistem todos os dias, e que quase passam despercebidos.

Porque é que neste triste planeta é mesma coisa morrerem 30.000 pessoas na guerra, do que o presidente de um país??

Porque é que neste enganoso planeta, países pobres e mal vistos como Portugal têm pessoas famosas que chutam uma bola, pertencendo às selecções de futebol, políticos que levam este mal cuidado país cada vez mais à ruína e à miséria, e muitos mais exemplos deste tipo têm mais dinheiro num mês, do que têm num ano um trabalhador do Estado, um camponês que não foi à escola para trabalhar, e pessoas que abdicaram de quase tudo para poderem sobreviver??

Porque é que existem pessoas que não podem fazer como eu, exprimir o que sentem com outros, só podem fazer com o papel (não estou a subestimar-te querido amigo papel), mas precisa-se sempre de um ombro amigo com quem desabafar.

Apetecia-me encher o peito de ar e soprar, soprar, soprar, soprar, até que todas estas coisas desaparecessem e ficassem a flutuar no meio do espaço infinito.

terça-feira, fevereiro 05, 2008

Adoro-te papá

A forma
D e exprimir
O que eu sinto
R aramente é utilizada.
O amor infinito diz:
- Deixa-me sair, ver o mundo, e
T odos esses olhares apaixonados,
E sses olhares que iluminam o mundo só.

P or esses olhares apaixonados,
A iluminar o mundo,
P or ti,
A braço te e digo te:

Poema

Muitas eram as vezes
em que nos abraçávamos ao por do sol.
Ríamos sem parar e sem motivo,
injusto seria aquele que nos separara ao amanhecer,
quando começa um novo dia.

Jorravam as tuas lágrimas,
o teu coração despedaçado
partia o meu.
A lua e o sol juntavam-se e formavam um só,
o teu coração unia-se com o meu,
e formava-se aquele ser tão só, tão perfeito,
a iluminar os caminhos das nossas vidas,
mostrando as qualidades e os defeitos,
que juntos formavam um ser tão só, tão perfeito.
Olhávamos um para o outro,
e lembrávamos-nos dos momentos de romance,
de paixão,
de tristeza e discussão,
então,
ao juntarem-se os teus lábios com os meus,
e todos esses momentos
que junto vivemos,
formava-se aquele ser tão só, tão perfeito.

Dedico este poema à Ana e ao meu papá, que juntos formam esse ser tão só, tão perfeito.

Beijinhos.

sábado, novembro 10, 2007

Desafio

A minha amiga Princesinha Urbana fez-me um desafio.
1) Pegar num livro que esteja à mão.
2) Abri-lo na página 161
3) Procurar a 5ª frase completa.
4) Postá-la no blog.
5) Divulgar o nome e o autor do Livro
6) Passar o desafio a 5 bloggers.
Nota: É proibido ir buscar o melhor livro ou postar a frase mais interessante.

vou responder ao desafio !!!!

"Nos adentramos en la oscuridad y Vainilla empezó a temblar."
Elisabetta Gnone "Fairy Oak El Secreto de las Gemelas"

Desafio os seguintes bloguers:

Pai
Tio André
Mãe
Cocas
Marciana

Beijinhos a todos os referidos!!!!!!!!

Hello!!!

Olá. À muito tempo que não escrevo, sabem como é que é, as férias, a escola...
Mas estou pronta para passar à acção, que venham os desafios e os comentarios!!!

quinta-feira, junho 28, 2007

que nome?


Ontem recebi uma gata mas não sei que nome lhe dou. Ela é assim.
Mas ainda não sei que nome é que lhe dou.Por favor comente para dar ideias.

sábado, maio 12, 2007

Desafio

Recebi este desafio do meu pai:

Eu quero: Que “quase” toda a gente seja feliz
Eu tenho: O melhor pai e a melhor mãe do mundo
Eu acho: Que tenho a melhor família e a melhor princesinha urbana do mundo
Eu odeio: Pessoas convencidas, para mim são altamente repugnantes
Eu sinto: saudades de ter o meu quarto de volta, mas ao lado das pessoas que eu mais gosto
Eu escuto: Sérgio Godinho para adormecer
Eu cheiro: O almoço da minha avó
Eu imploro: Eu não imploro, acho que as pessoas devem tomar as decisões por si próprias sem precisarem de serem pressionadas, é claro que “algumas” pessoas não têm capacidade de decisão
Eu procuro: Ser feliz ao lado das pessoas de quem eu gosto
Eu arrependo-me: dos quase 3 anos em que fiquei calada
Eu amo: A minha família, e a minha rainha urbana.
Eu sinto dor: quando assisto a injustiças.
Eu sinto a falta: Do meu espaço,
Eu importo-me: com “quase” todas as pessoas
Eu sempre: Fui como sou
Eu não fico: Calada perante as injustiças
Eu acredito: que um dia “certas cuscas” vão deixar de me empatar a vida e aos que me rodeiam
Eu danço: quando estou feliz
Eu canto: no chuveiro

Eu choro: de alegria e perante as injustiças.
Eu falho: no que não devia falhar.
Eu luto: pela justiça e pelo que quero.
Eu escrevo: às vezes quando tenho inspiração e outras quando me apetece
Eu ganho: 10€ por mês.
Eu perco: o que não ganho.
Eu confundo-me: com os problemas dos adultos e com os de matemática.
Eu estou: feliz com as “novas” mudanças.
Eu fico feliz: quando os outros também estão (e com os miminhos que me dão)
Eu tenho esperança: de voltar a ter o meu espaço com as pessoas que eu pretendo ter.
Eu preciso: de ter o que já referi muitas vezes e que o meu pai esteja feliz (se é possível estar mais)
Eu deveria: não discutir tantas vezes com a minha mãe (ela nem sempre tem razão)
Eu sou: Maria, muito prazer… he he he!!!
Eu não gosto: de “cusquices”.

Referi aqui uma pessoa em especial para quem eu queria mandar um grande beijinho...........
»»»»
»»»»
»»»»
»»»»
PRINCESINHA URBANA!!!!

quarta-feira, março 28, 2007

POEMA

Gosto de me lembrar do suave aroma que as ondas desprendiam;
Ondas essas que banharam o meu corpo, que comigo viviam quando o mar era a minha casa,
e a sua essência, meu perfume.

Conchas, meus brincos escondidos,
Algas, minhas pulseiras perdidas,
Peixes, meus fieis companheiros,
Ondas, minhas essências da vida.

Os polvos eram as minhas canetas, para os poemas que escrevia;
no meio do grande mar, com quem partilhei a minha vida.
Agora, no fim do mundo, nada me poderá acordar,
Nem a essência do meu perfume,
nem as jóias do fundo do mar.

PS: Quero dedicar este poema à minha mãe, pedir-lhe desculpa, e dizer que a amo muito!!

A minha mãe

A minha mãe é a Patrícia, para quem não a conheça, é a autora do "ex" blog "alquimia das ideias.
Ela tem um feitio forte, firme e as vezes um pouco duro; mas ao mesmo tempo é querida, sensível e preocupada com os outros.
Na infância, a minha mãe estudou num internato.
A minha mãe tem um irmão, o meu tio chama-se André; é extremamente inteligente, simpático e cómico.Eu tenho outro tio chamado Daniel.
Na adolescência, a minha mãe mudou-se para o Liceu Rainha dona Leonor, onde conheceu muita gente; ela era muito mal comportada mas tinha sempre boas notas.
Ela cresceu e conheceu o meu pai, que para quem não o conhece é o autor do blog"bocas amargas", e teve-me a mim!!!
A historia continua, mas eu fico por aqui...