Historia

Eu escrevi esta historia há alguns meses, e publiquei-a para vocês a lerem.

Numa pequena aldeia, havia uma pequena casa pirosa, mal decorada e sobretudo do tipo da casa em que vivia uma menina muito bem comportada e sempre disponível para ajudar os outros. Foi aí que tive o meu novo caso como detective.

Descobri que um dia a Natália, soube que a sua filha “mimada”, que para ela era a filhinha queridinha e bem educada, sim porque tudo o que ela pensava era uma farsa, era muito atrasada em relação aos seus colegas e que ás vezes dava em louca em plena sala de aula e punha-se a dizer um monte de disparates. Aí comecei a investigar, segui a Beatriz, a tal mal comportada, até à escola. Ela entrou como todas as crianças, mas quando tocou para ir para a aula, ela ficou parada no escorrega como se nada se passasse, só passada uma meia horita é que ela lá entrou. Isso era muito suspeito, fui até à janela da sala de aula, que para meu azar era a do 2º andar, por isso tive que subir a uma árvore, mas calhou bem porque senão teriam-me visto, e a única coisa que vi foi um bando de criancinhas ranhosas caixas de óculos e de fato e gravata muito estudiosos.O professor não estava na sala, devia ter ido á casa de banho, não me admira que ela tenha dado em louca no meio daqueles zombies da matemática, a qualquer um lhe teria passado o mesmo.

De repente o professor entrou e eu tropecei, não sei como não parti nenhum osso ou não me aleijei, sentia uma pedra debaixo da perna, olhei e era um diário, eu não sou cusco mas, não fazia mal nenhum ler um diário abandonado, dizia:

“continuo sem encontrar a saída para este mundo onde eu vivo,

e se alguma vez a encontrar não sei se será tarde demais,

porque a saída aqui está e continuará, dentro do mais.”

Também dizia que se alguém o encontrasse que o devolvesse á: Beatriz Costa.

Espera aí a Beatriz Costa era a rapariga que eu ando a investigar, e o que é que será o “mais”?

Dei a volta ao diário e encontrei uma cruz numa espécie de caixa dentro do diário,e se o tal mais fosse a caixa do diário; se fosse tudo fazia sentido, a saída era um objecto que estava dentro do mais que era a caixa que tinha uma cruz. Mas a única coisa que não fazia sentido era ela ter deixado uma coisa que parecia ser tão importante dentro do diário, e depois ter deixado ali o diário. Mas não podia perder mais tempo. Abri a caixa e encontrei uma bússola, cada vez as coisas faziam mais sentido; talvez ela tivesse marcado coordenadas para, desde aquele ponto saber onde estava um lugar ou objecto.

Limitei-me a seguir o meu instinto e segui as coordenadas que a bússola marcava: norte, este, sul.

De repente a bússola parou de marcar as coordenadas e acendeu-se uma luz vermelha no ponteiro, parei.

No chão estava um pequeno bilhetinho que dizia:saída.

Eu tinha uma colher de iogurte no bolso do meu casaco por ter saído tão apressado de casa, então usei-a para fazer um buraco no chão, não foi preciso escavar mais do que três centímetros porque senti logo algo duro. Pus a minha luva de detective e enfiei a mão dentro do buraco, afinal era um pequeno tapete, puxei-o para cima e encontrei uma chave que deveria dar para abrir alguma coisa, na chave havia um código que era:1 12 1 11 1 4 5 21 9 1 7 5 12 4 1 1 17 17 5 3 1 4 1 3 1 14 .

Fui imediatamente para casa investigar. Juntei as pistas:

Um diário que tinha dentro uma caixa com uma bússola que marcava as coordenadas norte este sul; nesse ponto encontrei um papel a dizer saída; escavei até encontrar um tapete que tinha por baixo uma chave com um código que era : 1 12 11 4 5 21 9 1 7 5 12 4 1 1 17 17 5 3 1 4 1 3 1 14.

Juntei os números mas era impossível ser um numero de telefone, uma matrícula, um código de barras ou um código postal. Então tentei outra coisa e decidi transformar os números em letras e deu uma frase: A MALA DE VIAGEM DA ARRECADAÇAO.O meu próximo passo será ir a casa da Natália para investigar a tal mala da arrecadação. Fui dormir.

Mal acordei despachei-me para ir a casa da Natália, antes de bater à porta ouvi a Natália a gritar com a sua filha, ela dizia:

-Estou farta de passar vergonhas por tua culpa, já te disse que essa história de quereres ir à mala da trisavó Amélia que está na arrecadação porque pensas que está lá.... isso.... é uma coisa disparatada!!!

E que coisa será essa?tenho de me despachar!!!.

Bati à porta e abriram, disse que era serviço de exterminação de baratas e que precisava de revistar a casa, ela pediu uma identificação e como detective, tenho sempre identificação, deixa cá ver...

Serviço de limpeza, bombeiro, fotógrafo, jornalista, policia....áhá!!! serviço de exterminação de baratas, aqui está.

Passei revistei a casa e finalmente consegui chegar á arrecadação.

Estava suja e por acaso tinha umas baratas, fingi que as estava a matar enquanto abria a mal da trisavó Amélia com a chave do código, e... saiu de lá o corpo da trisavó Amélia , e , juntamente com o corpo vinha uma declaração a dizer que quando ela morresse deixaria toda a sua herança à filha Adelaide e não à filha Alexandrina, que era a avó da Beatriz, pelos vistos a herança deveria ser algo elevada, e , a avó Alexandrina muito gananciosa.

Mas, de repente descobri tudo!!! A Alexandrina falsificou a declaração de herança, logo assassinou a mãe para ela não descobrir nada, a sua cúmplice era a Natália que não queria que a Beatriz revelasse a ninguém, inventando que ela dava em louca para pensarem que era tudo uma tolice, e a pequena, para não ser ela a revelar, deixou as pistas para um curioso as seguir.

Entreguei a Natália à policia e expliquei como é que eu descobri, demorou a acreditarem mas a Natália foi presa e eu recebi um grande cheque do meu patrão, e... TRIIIMMMM!!

Horas de ir para escola , não posso continuar a sonhar, talvez daqui a uns aninhos eu possa Ter uma carreira profissional!